Qualidade de vida na menopausa
A mulher atual, e felizmente mercê da evolução dos cuidados de saúde, tem uma esperança de vida que leva a que mais de 1/3 da vida seja passado em pós-menopausa.
Mas tão ou ainda mais importante é dar qualidade de vida. Dar mais vida aos anos e não apenas mais anos à vida.
A passagem da idade fértil para a menopausa, algo perfeitamente natural, fisiológico, e que deverá acontecer entre os 45 e os 55 anos está muitas vezes, em mais de 70% das mulheres, acompanhado de sintomas que chegam a ser incapacitantes para o desempenho das tarefas quotidianas. E tudo isto acontece numa altura da vida em que aquela mulher está no auge da carreira, pode também coincidir com a saida dos filhos de casa, o sindrome do ninho vazio.
Num curto prazo a redução ou mesmo ausência da produção de estrogénios está associado a sintomas vasomotores, os famigerados calores - afrontamentos, alterações cognitivas e do humor. Ainda com o passar dos anos as complicações cardiovasculares, osteoporose, manifestações genitourinárias e diminuição das funções cognitivsa, como é exemplo a alteração da memória.
Ainda que possa ser encarado como algo natural, também é verdade que existem terapêuticas que podem reverter todo o processo e que com a devida individualização quer na dose, quer na via de admnistração, poderemos voltar a dar aquela mulher a alegria de vida que tinha e que perdeu.