Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Projeto da ESEnfC entre os vencedores do concurso “Ideas Web Summit”

Um dispositivo que promete ajudar a reduzir a sinistralidade rodoviária associada à condução sob o efeito do álcool, concebido por dois estudantes (atualmente, enfermeiros recém-diplomados) e uma professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, foi um dos vencedores do “Ideas Web Summit”, concurso de ideias inovadoras no âmbito do programa “Born from knowledge”, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pelo Ministério da Economia.

O projeto “Pitbox”, de Jimmy Martins, Tiago Silva e Teresa Barroso, ficou classificado em 5º lugar neste concurso patrocinado pelo Governo de Portugal, foi anunciado, ontem à tarde em Lisboa, num evento com a presença, entre outros, do primeiro-ministro português, António Costa, e do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Os agora enfermeiros recém-diplomados foram, assim, premiados com bilhetes para a “Web Summit”, o maior evento de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa, que este ano (e nos dois anos seguintes) decorre em Lisboa, de 7 a 10 de novembro, e com a participação num programa/ação de imersão promovido pela Agência Nacional de Inovação, prémio apenas atribuído às 10 melhores ideias de negócio de produtos de base científica ou tecnológica apresentadas por equipas compostas por estudantes do ensino superior e investigadores.

O “Pitbox” é uma ideia inovadora que está inserida no projeto de investigação H2Q: “Home to Queima: come and go safe”, inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).

O “Pitbox”, que em junho deste ano ganhou o 3º prémio da fase regional do 13º Concurso Poliempreende, consiste num dispositivo através do qual “o utilizador pode avaliar a taxa de alcoolemia, receber informações sobre o enquadramento legal do valor obtido, bem como receber sugestões e descontos em transportes e alternativas para o regresso a casa em segurança”, explicam os promotores da ideia de negócio.

“Ao mesmo tempo, este dispositivo poderá recolher dados importantes sobre a população utilizadora, o que poderá ser útil para efeitos de investigação científica, bem como para a colaboração na transformação das cidades portuguesas em smart cities”, sustentam Jimmy Martins, Tiago Silva e a professora Teresa Barroso.

Fonte: 
ESEnfC
Nota: 
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