Sociedade Portuguesa de Pneumologia congratula-se

“Prevenar13®, finalmente, comparticipado”

Depois de anos de sensibilização e recomendações, e a par da sua inclusão no Programa Nacional de Vacinação, Prevenar13® passa a estar comparticipado.

Perante um cenário económico desafiante, a comparticipação desta vacina vem alargar o acesso dos adultos, faixa etária em que a doença pneumocócica se manifesta sobretudo sob a forma de pneumonia, à mais eficaz forma de prevenção da doença. Um importante contributo para a melhoria da Saúde Pública no nosso País onde a pneumonia mata diariamente uma média de 23 pessoas nos nossos Hospitais.

A infecção por Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é uma causa comum de morbilidade e mortalidade, sendo responsável por, aproximadamente, 1.6 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Potencialmente fatal, a pneumonia é uma doença com consequências graves para o doente e uma das principais causas de morte preveníveis através de vacinação. As crianças e os adultos a partir dos 50 anos, são os mais afectados pela doença pneumocócica, bem como grupos de risco, que incluem pessoas com doenças crónicas associadas como a diabetes, doenças respiratórias ou cardíacas, e que tenham hábitos como o alcoolismo e ou o tabagismo. Prevenar13® está indicado para todas as faixas etárias e, para além da pneumonia (forma mais comum na idade adulta), previne doenças graves como a meningite ou a septicemia.

“Foi com enorme satisfação que recebemos a notícia da comparticipação de Prevenar13®”, afirma Carlos Robalo Cordeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “Ao longo dos últimos anos, foram inúmeros os esforços para alertar as autoridades e a população para a importância da vacinação na prevenção de doenças potencialmente fatais como a Pneumonia. A comparticipação da vacina reconhece o seu valor e revelar-se-á fundamental na maior adesão terapêutica e consequente redução do número de casos de doença pneumocócica, nomeadamente dos de maior gravidade. Sem dúvida, um passo em frente na promoção da qualidade da Saúde Pública em Portugal”.

Fonte: 
Multicom
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.