Direcção-Geral da Saúde

Ponto de situação da época balnear 2014

A Direcção-Geral da Saúde emitiu um comunicado com o objectivo de informar e alertar o público para as questões da segurança dos banhistas, da qualidade das águas balneares e ainda, o ponto de situação de algumas intervenções nas praias.

Informar e alertar o público para as questões da segurança dos banhistas, da qualidade das águas balneares e ainda, o ponto de situação de algumas intervenções nas praias do litoral, necessárias para recuperar os estragos do último inverno, foi o objectivo principal do comunicado emitido hoje pela Direcção-Geral da Saúde em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente e Autoridade Marítima Nacional/Instituto de Socorros a Náufragos.

As entidades começam por alertar que “a segurança depende em primeiro lugar de cada um dos banhistas que deverá observar a informação e sinalética existente nas praias, seguir sempre as instruções dos nadadores salvadores e frequentar os locais com controlo da qualidade da água”.

Registou-se no período de Maio a 31 de Julho um caso mortal em zona marítima não vigiada de jurisdição marítima, menos quatro casos que em 2013 no período homólogo. Não houve nada a registar em praias ou zonas fluviais, vigiadas ou não vigiadas. Já no que concerne a actividades operacionais dos nadadores salvadores na praias vigiadas registaram-se, no mesmo período, 183 intervenções, 165 assistências a primeiros socorros e 19 buscas com sucesso a crianças perdidas na praia.

No mesmo comunicado chama-se a atenção para o facto de se encontrarem identificadas as águas balneares costeiras pelo que é desaconselhada a prática balnear nas águas que não estão identificadas como tal. Durante o mês de Julho das 457 águas balneares identificadas em 2014 (351 costeiras e de transição e 106 interiores) em Portugal continental, verificaram-se nove ocorrências que implicaram quatro desaconselhamentos dos banhos pela Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. e cinco interdições pelas autoridades de saúde – Administrações Regionais de Saúde, conforme ilustrado no quadro seguinte. Conclui-se, portanto, que cerca de 98% das águas balneares de Portugal continental não registaram qualquer ocorrência de desaconselhamento ou interdição da prática balnear durante o mês de Julho, conforme se ilustra na figura seguinte.

Na sequência das intempéries que ocorreram no inverno passado e que causaram danos significativos no litoral português, a Associação Portuguesa do Ambiente tem estado a desenvolver uma série de intervenções no sentido de garantir a segurança de pessoas e bens e assegurar o restabelecimento das normais condições de acesso e utilização das zonas balneares afectadas.

Presentemente estão em curso cerca de 15 empreitadas em praias de diversos concelhos de norte a sul do país. Dada a dimensão física e financeira, salienta-se a acção de “Alimentação Artificial das Praias da Costa da Caparica e de S. João da Caparica” a qual está ter lugar de forma faseada de modo a minimizar os impactos no utilizador.

Informação mais específica sobre as intervenções em questão, poderá ser obtida no site da APA www.apambiente.pt. O comunicado pode ser consultado na íntegra em http://www.dgs.pt/em-destaque/epoca-balnear-2014-ponto-de-situacao-em-julho-informacao-ao-publico.aspx

 

Fonte: 
DGS
Nota: 
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