Pedido de ação urgente para reativar a luta contra a malária

De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, registaram-se cerca de 216 milhões de casos de malária, marcando um retorno aos níveis de 2012.
Os óbitos situaram-se em cerca de 445.000, um número semelhante a 2015, indicam os dados, adiantando que 15 países suportam 80% do fardo mundial da malária.
A OMS alerta que a luta contra a malária estagnou pela primeira vez na última década devido à falta de investimento em programas de prevenção e tratamento.
Para atender às metas globais de malária 2030, é necessária uma ampla cobertura de ferramentas comprovadas que já reduziram drasticamente a carga global da doença, combinada com maiores investimentos na pesquisa e no desenvolvimento de novas ferramentas, defende a OMS em comunicado.
“Apelamos aos países e à comunidade global de saúde para que colmatem as lacunas críticas na resposta ao paludismo”, afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua mensagem do Dia Mundial da Luta contra a Malária.
"Juntos, devemos garantir que ninguém seja deixado para trás no acesso a serviços que salvam vidas para prevenir, diagnosticar e tratar a malária", defendeu Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor-geral da OMS adverte que os ganhos obtidos na luta contra a malária podem ser perdidos se os parceiros não acelerarem o ritmo de progresso no combate à doença.
A OMS juntou-se a organizações parceiras na promoção do tema do Dia Mundial de Luta contra a Malária, que este ano teve como tema "Prontos para vencer a malária".