Num ano

Orçamento do Centro de Neurociências de Coimbra mais do que duplicou

O Centro de Neurociências e Biologia Celular quer aumentar a competitividade internacional, numa altura em que mais do que duplicou o seu orçamento, passando de quatro para 10 milhões de euros, disse o presidente da instituição.

O "orçamento global" do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra, onde estão contabilizados projetos nacionais e internacionais e serviços prestados, passou de "4 milhões de euros em 2014 para 10 milhões de euros em 2015", afirmou o presidente da instituição, João Ramalho Santos, que falava à margem da comemoração dos 25 anos de existência do centro, em Coimbra.

Segundo João Ramalho Santos, o grande desafio do CNC passa por garantir "uma excelência sustentável" e assumir uma maior competitividade "ao nível global".

Sublinhou ainda que num momento em que há uma diminuição das taxas de aprovação de projetos europeus em unidades de investigação, o centro conseguiu um aumento da taxa de sucesso.

"Queremos ainda mais sucesso", frisou, referindo que um dos pontos-chave será a criação e reforço de pontes com outras áreas do saber, como a sociologia, matemática, física ou robótica.

Outro ponto que merece a atenção da direção do CNC é a potenciação da ligação existente com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), para que haja "uma investigação mais articulada", notou.

Quanto a problemas sentidos pelo centro, João Ramalho Santos sublinhou que há "algumas dificuldades de liquidez" e que seria necessário levar os cerca de dez grupos de investigadores presentes no Polo I da Universidade de Coimbra para o Polo III, que tem instalações próximas do CHUC.

Para além da necessidade de uma maior proximidade, os edifícios do Polo I "não estão preparados para serem laboratórios de excelência", constatou.

"Seria interessante haver um novo espaço ou potenciar espaços que já existem" no Polo III, frisou.

Durante o dia de hoje e sexta-feira, o CNC promove o 13.º Encontro Anual do Centro de Neurociências e Biologia Celular, no auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologia, que assinala os 25 anos de existência deste centro de investigação, que está agora ligado, através de um consórcio, ao Instituto Biomédico de Investigação de Luz e Imagem (IBILI).

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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