OMS quer reduzir em 90% mortes por cólera e acabar com tuberculose e poliomielite

A porta-voz da OMS, Fadela Chaib, afirmou hoje em conferência de imprensa em Genebra que a cólera é responsável por 95.000 mortes por ano, afetando 2,9 milhões de pessoas em países com poucas infraestruturas, sistemas de saúde deficitários e em situações de conflito social.
A resolução insta a OMS a aumentar a sua capacidade para ajudar os países que lutam contra a cólera, reforçando a sua liderança global e papel de coordenação nesta área.
Além disso, os delegados que participam na Assembleia Mundial da Saúde adotaram outra resolução que desafia o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e os Estados-membros a apoiar a reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro, onde será discutido o "caminho para acabar com a tuberculose”.
A resolução exige que os Estados-membros aumentem os esforços para eliminar a doença e, a OMS, apela para que se desenvolva uma nova estratégia global para a investigação e inovação médica no campo da tuberculose.
Segundo a OMS em 2016 morreram 1,7 milhões de pessoas, sendo a tuberculose uma das dez principais causas de morte no mundo.
Também a estratégia a cinco anos da organização para erradicar a poliomielite foi revista durante o encontro, reforçando os sistemas de vacinação e procedimentos de urgência nos países que têm as ferramentas necessárias para manter o “mundo livre” da doença.
A Assembleia Mundial de Saúde é o principal órgão de decisão da OMS, responsável por aprovar as diretrizes e recursos do trabalho a realizar pela organização.