Antigo hospital militar

Nasce residencial sénior e unidade de cuidados continuados

As instalações do antigo Hospital Militar de Belém foram cedidas à Cruz Vermelha Portuguesa para criar uma residencial sénior e uma unidade de cuidados continuados, destacando o ministro da Defesa que a reforma da saúde militar está concluída.

A cerimónia de entrega das instalações do ex-Hospital Militar de Belém à Cruz Vermelha Portuguesa contou hoje com a presença do ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, que em declarações à agência Lusa destacou que "este momento significa também o encerrar da reforma da saúde militar" e responde a quem achava que aquilo que movia o Governo "era a especulação imobiliária".

As instalações nas quais vai nascer uma residencial sénior e uma unidade de cuidados continuados foram cedidas por 25 anos, um investimento da Cruz Vermelha que rondará, de acordo com o ministro, os oito milhões de euros.

"Queremos usar a nossa capacidade de inovação nas respostas que podemos dar aos doentes em situação de convalescença, como aos idosos, cuja análise cada vez merece ser mais cuidada e considerando as situações de cada vez mais idade em que vivem. Teremos de conhecer melhor aquilo que são as suas necessidades e as conveniências do nosso trabalho", disse, na ocasião, o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Luís Barbosa.

Aguiar-Branco recordou que está em desenvolvimento o Hospital das Forças Armadas, "que agrega aquilo que eram os três hospitais que existiam antes da reforma e que aí, assim, está assegurado o maior e melhor serviço médico prestado à família militar".

"Os edifícios que antes eram ocupados pelo Hospital Militar do Exército e da Marinha foram cedidos à Santa Casa da Misericórdia e agora à Cruz Vermelha, respetivamente, para poderem continuar prestar serviços à comunidade em geral", explicou.

O governante destacou que o executivo conseguiu "racionalizar os meios, prestar um melhor serviço à saúde militar com a construção do Hospital das Forças Armadas", dando assim uma resposta "a quem achava que aquilo” que movia o Governo “era a especulação imobiliária".

"Também por isso, a resposta a esses ‘sound bytes’ e a essa crítica que leva só à maledicência, a resposta está aqui dada. O que conduziu a nossa reforma foram dois pressupostos: racionalização e assegurar que pudessem ser prestados os melhores serviços médicos à família militar numa unidade que está a ser desenvolvida e que seguramente vai ser um orgulho para as Forças Armadas", considerou.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock