Assembleia-geral

Misericórdias assinam adenda a acordo com Governo e aprovam contas de 2017

A assembleia-geral da União das Misericórdias Portuguesas felicitou o Secretariado Nacional pela assinatura com o Governo de uma adenda ao Compromisso de Cooperação 2017/2018, que permite às misericórdias continuarem a atuar em áreas como segurança social, saúde e educação.

Segundo adianta uma nota da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), divulgada após a assembleia-geral de sábado, em Fátima, o acordo assinado possibilita ainda às misericórdias, no quadro dos seus orçamentos, um aumento da comparticipação financeira de 2,2% face a 2017.

Durante a reunião da UMP, que aprovou por unanimidade o Relatório e Contas de 2017, os provedores das Santas Casas aplaudiram o apoio dado à população assolada pelos incêndios que ocorreram no ano passado, bem como o trabalho de recuperação e reconstrução das regiões afetadas.

"Os incêndios que devastaram muitas zonas de floresta do país, com destaque para a região Centro, e cujas consequências para as populações foram dramáticas, tiveram, da parte das Misericórdias Portuguesas, uma resposta solidária e pronta. A maneira como todo o processo foi conduzido na observância dos princípios da transparência e do rigor contabilístico evidencia que as preocupações manifestadas por alguns setores minoritários da sociedade portuguesa foram infundadas", indica a UMP.

A assembleia-geral ficou também marcada pela assinatura de um protocolo de colaboração entre a UMP e a ADSE/Instituto Público de Gestão Participada, firmada pelos respetivos presidentes, Manuel de Lemos e Carlos Baptista.

Esta parceria – precisa a UMP – irá permitir que as misericórdias possam prestar serviços de atendimento em cuidados de saúde aos utentes deste sistema de assistência médica, desde que as Santa Casas cumpram os requisitos técnicos exigidos pela ADSE.

No entender do presidente da UMP, Manuel de Lemos, esta parceria "irá contribuir para o reforço da presença do setor social e solidário na sociedade em geral e do Estado em particular, permitindo que as misericórdias possam continuar a apoiar a população em novos desafios sociais e em especial na área da proteção da doença e prevenção da saúde”.

A UMP assegura que tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população.

"Em todo o território português existem atualmente 388 misericórdias, algumas com mais de 500 anos de existência. Apoiando diariamente mais de 165 mil pessoas em todo o país em áreas sociais estratégicas, como a educação, saúde, inclusão socioprofissional, as misericórdias detêm 21 hospitais e 115 unidades de cuidados continuados", lembra a UMP.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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