Ministério vai intervir em áreas carentes como gastroenterologia

António Ferreira, o coordenador nacional para a reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos cuidados de saúde hospitalares, explica que "em interação com os conselhos de administração e direções técnicas e clínicas foi possível identificar três áreas em que faz sentido intervir, seja porque há uma elevada procura com recursos humanos em quantidade insuficiente para responder , seja porque mesmo perante procuras relativamente baixas os recursos humanos são de facto muito escassos", explica ao Diário de Notícias.
As próximas áreas "serão a da gastroenterologia, radiologia de intervenção e cirurgia plástica e maxilo -facial em Setúbal. Vamos iniciar de imediato o trabalho." As regras "não devem ser impositivas, mas temos de ver as necessidades mais prementes."
Fernando Araújo, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, disse na conferência de imprensa no âmbito da urgência metropolitana de Lisboa, que "o processo vai seguir a mesma linha das doenças neurovasculares. Será analisado com tranquilidade esperando-se num prazo idêntico uma resposta para cada uma destas áreas."
O ex-administrador do Hospital de São João referiu ainda que se irá perceber quais são as dificuldades, podendo as soluções ser variadas. "Podem ser centradas em encontrar centros fixos que respondam, concentrando recursos humanos à procura, ou também centradas na criação de equipas mistas que vão aos sítios onde está o doente para resolver a situação clínica."