Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Médicos de família vão picar o ponto

Garantir um bom serviço, e a horas, aos utentes que procuram os centros de saúde é o objectivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ao decidir que até ao final do ano os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde daquelas unidades vão passar a picar o ponto.

Um dos objectivos é garantir o cumprimento de horários e a detecção de eventuais abusos e atrasos sucessivos que podem afectar a resposta a utentes, embora os dirigentes admitam que, em regra, os profissionais são cumpridores. Todas as regiões de saúde estão a avançar com o sistema biométrico de registo de assiduidade (passagem de um dedo num ecrã), mas as regras não são consensuais. Por exemplo, nem todos vão gozar as horas que acumularem. Refira-se que os médicos - no final de 2013 havia 6106 médicos de família e 1545 internos - criticam a aplicação destes sistemas.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) acredita que “o sistema esteja em 60% dos centros de saúde já este mês e em 99% até ao fim de Novembro. Se tudo correr bem, a generalidade dos profissionais vão aceder desta forma aos centros de saúde. Para mim, isto não é um problema. Só peca pelo atraso de anos, já que vai permitir moralizar situações que eram imorais, embora a maioria cumpra. Por outro lado, vamos informatizar o sistema, que deixará de ser manual e vai ajudar no processamento de salários”, exemplifica Luís Cunha Ribeiro, o presidente da ARS Lisboa.

A sede já lida com estas regras há três anos, agora todos os profissionais, seja em que modelo laboral estiverem, têm de as cumprir.

 

Fonte: 
Diário de Notícias Online
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock