Biologia evolutiva

Investigadora do Instituto Gulbenkian de Ciência premiada com apoio até 250 mil euros

O financiamento atribuído a Claudia Bank irá permitir que a investigadora desenvolva "melhor o seu grupo de Dinâmica Evolutiva", que "aborda um dos grandes desafios da biologia evolutiva: como se quantificam os processos e mecanismos biológicos que as populações usam para se adaptar a novos ambientes".

A investigadora do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) Claudia Bank vai receber uma bolsa no montante até 250 mil euros para instalar o seu laboratório, anunciou a instituição em comunicado.

O financiamento, que a cientista alemã vai receber via Fundação para a Ciência e Tecnologia, é promovido pela Organização Europeia de Biologia Molecular, que premeia este ano dez investigadores "em início de carreira que estão a estabelecer laboratórios em Portugal, na República Checa, na Polónia e na Turquia", refere o IGC.

Claudia Bank, que fez o doutoramento na Áustria e o pós-doutoramento na Suíça antes de trabalhar no IGC, foi a única cientista contemplada em Portugal e o montante que vai receber, de 50 mil euros anuais durante um período de três a cinco anos, enquadra-se nas bolsas destinadas a apoiar jovens investigadores que pretendam instalar laboratórios.

Apesar de serem promovidas pela Organização Europeia de Biologia Molecular, escreve o Diário de Notícias, as subvenções são financiadas por agências dos países que participam na Conferência Europeia de Biologia Molecular, uma organização intergovernamental. Em Portugal, o financiamento é concedido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Além da bolsa que recebem para instalar laboratórios, os investigadores premiados passam a fazer parte da rede Organização Europeia de Biologia Molecular, da qual poderão beneficiar de outro tipo de apoios, como formação, mentoria e organização de 'workhops' ou conferências.

Bolsa vai permitir desenvolver trabalho em biologia evolutiva
Segundo o Instituto Gulbenkian de Ciência, o financiamento atribuído a Claudia Bank irá permitir que a investigadora desenvolva "melhor o seu grupo de Dinâmica Evolutiva", que "aborda um dos grandes desafios da biologia evolutiva: como se quantificam os processos e mecanismos biológicos que as populações usam para se adaptar a novos ambientes".

Claudia Bank "explora o papel da epistasia na adaptação de populações e na criação de novas espécies", adianta o IGC, esclarecendo que a epistasia "é um fenómeno biológico que explica por que é que uma mutação genética pode ter um efeito diferente no organismo, dependendo do genoma onde aparece".

Fonte: 
Diário de Notícias Online
Nota: 
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