Redes sociais

Facebook bane grupo sobre pílula abortiva

Rede social alega que a prática faz parte da sua política contra o uso de drogas. A organização Women on Waves diz que acesso à informação é um direito humano.

A organização não governamental Women on Web, que partilha informação científica e contactos entre mulheres que vivem em países onde o acesso ao aborto é proibido e médicos que fornecem pílulas abortivas, viu a sua página no Facebook desaparecer.

A organização sedeada em Amesterdão tem ligações à Women on Waves. Na conta do Facebook desta ONG lê-se que a Women on Web "oferece informação crucial a milhares de mulheres em todo o mundo" e que, além de notícias e informação científica, já deu resposta a mais de meio milhão de emails de mulheres que procuravam informações de saúde. "Aguardamos que o Facebook volte atrás o quanto antes porque o acesso à informação é um direito humano", lê-se ainda.

A Women on Waves ficou famosa em Portugal em 2004, quando um barco (que ficou conhecido como o barco do aborto) foi proibido de entrar em águas portuguesas por ordem de Paulo Portas, então ministro da Defesa. Esta ação veio a valer a condenação do país, em 2009, pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Fonte: 
Diário de Notícias Online
Nota: 
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Foto: 
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