5 de Maio

Dia do Enfermeiro de Saúde Materna assinalado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Fórum, no próximo dia 5 de Maio, destaca importância destes profissionais na saúde das mães e dos recém-nascidos. Encontro servirá, também, para apresentar a Rede ESMOG - Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica.

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organiza, no dia 5 de Maio, um Fórum para assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro de Saúde Materna/Dia Internacional da Parteira que, em 2015, é subordinado ao tema “Midwives: for a better tomorrow” (“Parteiras: para um amanhã melhor”).

O encontro, a decorrer no Polo B da ESEnfC, em S. Martinho do Bispo, pretende responder ao apelo lançado pela International Confederation of Midwives (Confederação Internacional de Parteiras), de “destacar a importância” das parteiras e, por extensão, “dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (designação portuguesa para estes profissionais), no desenvolvimento da nova era, num mundo em mudança, em que todos temos um papel determinante na sua transformação, no sentido de criar um futuro melhor para as mães, bebés e famílias”, afirma a organização do Fórum na ESEnfC.

Neste Fórum do Dia do Enfermeiro de Saúde Materna vai, ainda, ser apresentada (às 12h00) a Rede ESMOG - Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, que consiste numa cooperação técnica, científica e humanística de enfermeiros ligados à prática clínica, à gestão, ensino, formação e investigação, e que visa potenciar sinergias no âmbito da saúde sexual, reprodutiva e neonatal.

A Rede ESMOG resulta da colaboração interinstitucional entre Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e ESEnfC.

Até dois terços das mortes maternas poderiam evitar-se
Calcula-se que, anualmente, 300 mil mulheres e mais de 3 milhões de crianças morrem em todo o mundo, devido a complicações durante a gravidez e o parto, sendo que até dois terços das mortes maternas poderiam evitar-se se houvesse acesso universal a enfermeiros obstetras qualificados e regulamentados, num sistema de saúde com recursos adequados.

A ESEnfC, através da sua Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, salienta que o enfermeiro com esta especialidade tem competências para cuidar da mulher em várias áreas de intervenção: planeamento familiar e contracepção, gravidez, parto, pós-parto, climatério, ginecologia e na comunidade.

Fonte: 
ESEnfC
Nota: 
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