Fundação Calouste Gulbenkian e Sociedade Portuguesa de Hipertensão

Bolsas em doença cardiovascular dirigidas a clínicos dos PALOP

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão criou o Programa de Formação Especializada em Doenças Cardiovasculares para os Clínicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, inserido no Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento.

As candidaturas devem ser enviadas à Sociedade Portuguesa de Hipertensão até dia 27 de Janeiro.

Este programa de formação visa proporcionar estágios de três meses a médicos e/ ou investigadores clínicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) em instituições portuguesas reconhecidas na área cardiovascular.

“Os estágios podem vir a desenvolver-se em vários domínios, nomeadamente, através da Observação da prática clínica para adquirir conhecimento de diagnóstico precoce e tratamentos das doenças cardiovasculares, Hipertensão Arterial, Diabetes e demais fatores cardiovasculares; Observação de aspetos de Educação para a Saúde e Prevenção da Doença Cardiovascular; Desenvolvimento de projetos de investigação clínica em parceria com os centros clínicos portugueses anfitriões; entre outras”, como refere o Prof. José Mesquita Bastos, Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

O Programa de Formação Especializada em Doença Cardiovascular dirigido a clínicos dos PALOP pretende dar resposta à maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e maior incidência da doença cardio e cerebrovascular, nestes países. Por outro lado, pretende estabelecer laços mais fortes de cooperação e desenvolvimento entre centros clínicos portugueses e dos PALOP.

Segundo Maria Hermínia Cabral, diretora do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento, “o estabelecimento desta parceria vai permitir reforçar a qualificação dos profissionais de saúde dos PALOP numa das áreas clínicas emergentes nestes contextos, criando uma base futura entre clínicos e instituições dos PALOP e Portugal que permita uma resposta mais eficaz às novas necessidades das populações”. 

Fonte: 
Float
Nota: 
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