Doenças crónicas

Bolas de pilates ou aulas de nutrição ajudam a melhorar saúde dos funcionários

Bolas de pilates espalhadas pelo escritório para melhorar a postura dos trabalhadores e incentivos financeiros para atividade física são algumas das medidas criadas pela empresa SAS Portugal para ajudar a saúde dos funcionários, incluindo os que têm doença crónica.

2018 foi o segundo ano consecutivo em que a empresa venceu o prémio de melhor local para trabalhar na área da Saúde e Bem-Estar, atribuído pelo Great Place to Work, uma consultoria de pesquisa e gestão, graças a ações e projetos como seguros de saúde e vida para os funcionários, planos de pensões e programas de apoio psicológico, jurídico e aconselhamento financeiro.

Luísa Aguiar, dos recursos humanos da empresa, refere outras ações dirigidas à saúde dos trabalhadores que são um hábito na SAS: sessões com nutricionista, ‘workshops’ sobre alimentação saudável ou acordos com ginásios.

Mas a empresa não se limita a este tipo de incentivos e contribui financeiramente para a prática da atividade física dos seus colaboradores, dando 10 euros por mês a cada um.

Na SAS trabalham pessoas com doenças crónicas, nomeadamente hérnias cervicais, e a empresa não descura estes problemas.

“Temos bolas de pilates espalhadas pelo escritório a fim de trabalhar a postura durante as horas de trabalho”, explica a empresa, adiantando que também o seguro de saúde, o reembolso de despesas de saúde e a flexibilidade de horário são medidas específicas para auxiliar os colaboradores nas suas doenças.

A flexibilidade de horário sem penalização do trabalhador serve também outra das preocupações da empresa.

Para a SAS Portugal, a regra de ouro para apoiar a saúde dos trabalhadores, incluindo dos doentes crónicos, é “ouvir e apoiá-los em todas as dimensões da sua vida”.

“Por vezes basta ouvir e tentar perceber se existe alguma forma de ajudar”, simplifica Luísa Aguiar.

Contudo, para esta empresa de consultoria e software analítico, é também essencial “proporcionar um bom seguro de saúde”.

A empresa está convicta de que os trabalhadores procuram, além de boas condições laborais, por um “salário emocional”, que aumente o seu compromisso e satisfação com a empresa e com a equipa de trabalho.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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