Associação Portuguesa dos Nutricionistas preocupada com

Baixo consumo de leguminosas em Portugal

APN lança a campanha nacional “Uma porção de leguminosas por dia” para promover o consumo deste alimento junto dos portugueses, contando com o apoio de chefes nacionais de renome.

De acordo com os dados mais recentes, o consumo estimado de leguminosas em Portugal está abaixo do recomendado, alerta a Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN). Além disso, dados da Balança Alimentar Portuguesa de 2008-2012 revelam que a disponibilidade deste alimento corresponde apenas a 0,6%, quando a Roda dos Alimentos indica que deve fornecer ao dia alimentar cerca de 4%. Preocupada com a baixa presença deste alimento na alimentação dos portugueses, e no ano declarado pelas Nações Unidas como o Ano Internacional das Leguminosas, a APN lança a campanha “Uma porção de Leguminosas por dia”.

Com o objetivo assumido de fomentar o consumo de leguminosas entre os portugueses, a APN conta com o apoio de um grupo de chefes nacionais de renome que, mensalmente, vão apresentar receitas simples, tendo como ingrediente principal as leguminosas. Chefes como Kiko, José Avillez, Hélio Loureiro, Miguel Laffan, Filipa Gomes e Jorge Sousa vão disponibilizar a cada mês em http://www.apn.org.pt/ uma nova sugestão para enriquecer os menus dos portugueses. Também no site da APN está disponível um e-book sobre leguminosas com toda a informação sobre este grupo alimentar, com o título “Leguminosa a leguminosa, encha o seu prato de saúde”.

Segundo Célia Craveiro, Presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas: “As leguminosas estavam muito presentes no regime alimentar dos portugueses no passado. Hoje em dia estão a perder lugar. Este ano, declarado pelas Nações Unidas como o Ano Internacional das Leguminosas, é um momento fundamental para sensibilizar as pessoas para os benefícios nutricionais deste alimento, a que se somam outros, de cariz social, ambiental e económico.”

Fonte: 
Loyaladvsory
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ShutterStock