Feitas este ano

7 descobertas surpreendentes sobre dietas

Injetar missangas no organismo para emagrecer é uma das mais curiosas. Mas, de acordo com um site de saúde internacional, está longe de ser a única revelação insólita.

Ano após ano, sucedem-se os estudos e as investigações científicas que pretendem ajudar as pessoas com excesso de peso a emagrecer e a recuperar a saúde. Existem, no entanto, uns mais insólitos e surpreendentes do que outros. Um site de saúde norte-americano elegeu aqueles que considera os mais curiosos de 2016. Além de missangas, há especialistas que defendem o exercício físico em jejum, os alimentos gordos, a proteína animal e até os nutrientes probióticos, escreve o Sapo.

1. Fazer dieta melhora o humor
Muitas pessoas ficam impacientes e mal-dispostas quando fazem dieta. No entanto, um estudo publicado no jornal JAMA Internal Medicine apurou que, quando têm um peso ligeiramente acima da média, seguir um regime de restrição calórica não é forçosamente mau. Os investigadores do Ingestive Behavior Laboratory do Pennington Biomedical Research Center em Louisiana, nos EUA, apuraram que esses indivíduos, além de dormir melhor, sorriem mais e têm uma vida sexual melhor.

2. Injetar missangas no organismo faz emagrecer
Um estudo de pequenas dimensões apresentado na convenção anual da Society of Interventional Radiology apresentou uma nova técnica para reduzir o apetite e potenciar, desta forma, a perda de peso. Os seus autores defendem a injeção de missangas microscópicas na corrente sanguínea. Este procedimento reduz a segregação da grelina, também conhecida como a hormona da fome.

3. As pessoas mais ativas não são as que queimam mais calorias
Um estudo da City University, em Nova Iorque, nos EUA, publicado no jornal Current Biology, descobriu que as pessoas que praticam exercício físico de forma moderada queimam, em média, mais 200 calorias do que as que têm uma atividade física baixa no dia a dia. O mais surpreendente desta investigação é que, de acordo com os dados apurados, os indivíduos que fazem muito desporto queimam sensivelmente a mesma quantidade quando não treinam.

4. Ingerir alimentos gordos não faz engordar
Esta tese foi avançada pelo jornal The Lancet Diabetes & Endocrinology, que divulgou um estudo que verificou que, num grupo de mulheres que integrava uma experiência de avaliação da perda de peso, as que seguiam um regime alimentar da chamada dieta mediterrânica, rica em azeite e frutos secos, perderam mais peso e massa corporal na zona abdominal do que as que ingeriram produtos menos calóricos.

5. A proteína vegetal é mais saciante do que a proteína animal
Um estudo publicado pelo Food and Nutrition Research nos últimos meses de 2016 assegura que a proteína vegetal é mais saciante do que a proteína animal. Depois de acompanhar 43 homens adultos, os especialistas da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, que o levaram a cabo, chegaram à conclusão que os que ingeriram pratos à base de puré de vegetais, feijões e lentilhas tiveram menos fome e ingeriram menos comida na refeição seguinte.

6. Os alimentos probióticos fazem diminuir os níveis de açúcar no sangue
Um grupo de especialistas do Cambridge Cardiac Care Centre em Ontário, no Canadá, levou a cabo uma pequena investigação que apurou que os alimentos probióticos fazem diminuir os níveis de açúcar no sangue. A análise incidiu numa amostra de voluntários adeptos da Dieta DASH, sigla de Dietary Approaches to Stop Hypertension. Os que ingeriam este tipo de ingredientes com maior regularidade apresentaram resultados melhores.

7. As pessoas que fazer exercício em jejum comem menos
Uma experiência científica levada a cabo na University of Scranton e publicada pelo Journal of Nutrition and Metabolism, nos EUA, revelou que as pessoas que fazem exercício de manhã de estômago vazio tendem a ingerir menores quantidades de comida ao longo do dia. Os cientistas chegaram a esta conclusão depois de monitorizar a atividade de 12 homens fisicamente ativos com idades entre os 18 e os 23 anos.

Fonte: 
Sapo
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
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