Todos os contactos passam a ser testados, quer sejam de alto ou baixo risco

Segundo a DGS, as mudanças passam pelo "o alargamento da utilização de testes laboratoriais a todos os contactos (de alto e de baixo risco)" e pela "disponibilização generalizada de testes rápidos de antigénio (TRAg) nas unidades de saúde do SNS".
Por outro lado, tal como tinha considerado Marta Temido, as autoridades de saúde vão proceder à "implementação de rastreios regulares com TRAg em contextos particulares como nas escolas e setores de atividade com elevada exposição social (trabalhadores de fábricas, trabalhadores da construção civil, entre outros)".
Estas mudanças, refere a DGS, foram tomadas "atendendo à situação epidemiológica atual, quer pela emergência das novas variantes de SARS-CoV-2, quer pela diminuição da incidência diária de casos de infeção", para "reforçar e alargar as indicações para a realização de testes laboratoriais de forma a antecipar um desconfinamento controlado, e otimizar a capacidade laboratorial do país, gradualmente expandida durante o ano de 2020".
"A Direção-Geral da Saúde (DGS) acompanha a evidência científica, as recomendações internacionais e o consenso de peritos e parceiros nacionais e internacionais, nas suas recomendações para o combate à pandemia covid-19", sublinhou, realçando que, por isso, "revê em permanência as suas recomendações, tendo ainda em atenção o contexto epidemiológico existente".
A entidade referiu ainda que "a utilização de TRAg tem sido progressivamente alargada, quer ao nível dos locais onde os TRAg podem ser realizados, quer ao nível dos profissionais que os podem realizar".