Manuel Pizarro “está no terreno”, tem experiência governativa e conhece bem os dossiers

Sindicato dos Enfermeiros espera que novo ministro saiba negociar com a classe

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, espera que o novo ministro da Saúde “tenha capacidade e disponibilidade para continuar a negociar com os profissionais de Saúde”. “Manuel Pizarro é alguém que está no terreno diariamente, que conhece bem os problemas com que se debatem os enfermeiros e que, por isso, tem acrescidas responsabilidades na condução do Ministério e na resolução da situação caótica que se vive na Saúde em Portugal”, afiança Pedro Costa.

No entender do presidente do SE, “há problemas urgentes a resolver na enfermagem em Portugal e cuja resolução tem vindo a ser negociada com as estruturas sindicais nos últimos quatro meses”. Manuel Pizarro, recorda Pedro Costa, “tem experiência governativa, já foi secretário de Estado por duas vezes e, desse modo, tem conhecimentos suficientes para saber que o maior problema do Serviço Nacional de Saúde reside na necessidade de reforçar e valorizar o capital humano”. “Sem um conjunto de medidas concretas profundas, não se vão resolver os problemas. Não basta deitar dinheiro em cima do caos que se vive na Saúde, é preciso reforçar os quadros de pessoal”, diz.

“Sempre dissemos, e voltamos a frisar, que estamos disponíveis para dialogar com o próximo titular da pasta da Saúde e para ser uma força mobilizadora para a resolução dos problemas que afetam os enfermeiros portugueses”, sustenta Pedro Costa. Por isso, e desde já, o presidente do SE “espera que se mantenha a reunião agendada para o próximo dia 14 de setembro, com vista a dar continuidade ao processo negocial que tem vindo a ser acordado desde maio”.

“Além do nome do novo ministro é também importante conhecer a restante equipa e, em particular, os seus secretários de Estado, pois são, por norma, quem operacionaliza a política definida pelo Ministério da Saúde”, acrescenta ainda. Pedro Costa espera que, por fim, “haja uma mudança de rumo na política de Saúde”.

 

 

Fonte: 
MS Impacto
Nota: 
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