AneurysmTool

Projeto de investigação da FCT NOVA quer reduzir a mortalidade do aneurisma da aorta

A Unidade de Investigação e Desenvolvimento para a Engenharia Mecânica e Industrial (UNIDEMI) da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA) está a liderar um projeto de investigação, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que visa reduzir a mortalidade do aneurisma da aorta.

A doença aneurismática é a segunda doença mais frequente da aorta, cujas complicações têm um elevado índice de mortalidade. Atualmente, a decisão sobre uma intervenção cirúrgica nestes doentes é baseada no diâmetro aórtico, obtido de forma não invasiva, através de exames de imagiologia.

Com o nome “Interação fluído-estrutura para a avaliação funcional de aneurismas da aorta ascendente: uma abordagem biomecânica para a prática clínica”, este projeto de investigação visa o desenvolvimento de uma ferramenta computacional cujo intuito será prever o comportamento do aneurisma da aorta ascendente e, consequentemente, o risco de rutura da mesma, atribuído a cada paciente. Desta forma, em alguns casos, será possível determinar o nível de degeneração do tecido da aorta ascendente, também de uma forma não invasiva.

“Atualmente, verifica-se que mais de metade das aortas dos doentes com dissecção e/ou eventual rutura da mesma, apresentam um diâmetro normal, o que levará a supor que existem outros fatores condicionantes para esta doença, ligados por exemplo ao estilo de vida ou a doenças genéticas. E, foi nesse sentido, que foi desenvolvido o projeto AneurysmTool.”, explica José Xavier, Investigador da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.

Com este projeto, os investigadores esperam poder contribuir para uma seleção mais eficaz dos doentes elegíveis a um tratamento mais precoce a nível cirúrgico, e reduzir a taxa de mortalidade associada a esta patologia.

O projeto de investigação conta também com a participação da NOVA Medical School (NMS), do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e do Centro de Matemática Aplicada à Previsão e Decisão Económica (CEMAPRE).

 

 

Fonte: 
Corpcom
Nota: 
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