Campanha #silenciosquedoempalavrasquecuram

Projecto Artémis lança campanha de sensibilização para a Perda Gestacional e Morte Neonatal

A associação sem fins lucrativos, Projecto Artémis lança, neste mês de outubro, a campanha de sensibilização “Silêncios que doem, palavras que curam”, que tem como objetivo mostrar a necessidade de olhar para a perda gestacional e a morte neonatal com respeito e dignidade.

15 de outubro é a data oficiosa que assinala este tema, ainda tabu nos dias de hoje e que pretende promover o diálogo livre e digno a todos os pais com histórias semelhantes. A nova campanha já está em circulação nas redes sociais durante todo o mês de outubro através do hashtag #silenciosquedoempalavrasquecuram.

“Neste mês de sensibilização para a perda gestacional gostávamos que tentassem imaginar o que é perder um bebé e desse filho que apenas os pais sentiram restasse apenas isto fisicamente: um teste de gravidez e uma ecografia. Será que a vossa memória se apagaria? Ou esse bebé viveria para sempre nos vossos corações? Será que deixariam de falar sobre este vosso filho? É preciso entenderem que o silêncio em torno da Perda Gestacional dói. Mas as palavras podem ajudar a curar”, retrata Sandra Cunha, Presidente e psicóloga da A-PA.

O vínculo entre os pais e o seu bebé começa a construir-se assim que estes tomam conhecimento da gravidez, e é fortalecido através de planos e expetativas. Quando há a obrigatoriedade de interromper este sonho, é comum sentir-se um misto de emoções, muitas das vezes incompreendidas, mas todas elas válidas a serem ouvidas e respeitadas. Assiste-se ainda a uma precariedade no acolhimento destas famílias que vivem o luto e por isso falar sobre a perda gestacional e neonatal para incorporá-la à nova rotina e diminuir um luto complicado. O Projecto Artémis, trabalha diariamente esse propósito.

 

 

 

Fonte: 
Creative Minds
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Projecto Artémis