Vacinas Covid-19

Pfizer assegura entrega de 50 milhões de vacinas à UE antes do verão

A Pfizer vai avançar com a entrega de 50 milhões de vacinas Covid19, que estavam previstas para o último trimestre do ano, depois de chegar a acordo sobre um “serviço expresso” com a Comissão Europeia

"Estamos numa corrida contra o tempo, mas a boa notícia é que a taxa de vacinação está a acelerar na Europa. Os Estados-Membros receberam mais de 126 milhões de doses e congratulo-me por poder dizer que, hoje, conseguimos ultrapassar o limiar de 100 milhões de vacinas. Um marco para se orgulhar. Mais de um quarto são duas doses, por isso temos 27 milhões totalmente vacinados na UE", afirmou a presidente da Comissão Europeia citada pelo jornal El Mundo.

De acordo com Ursula von der leyen, sublinhou que estas 50 milhões de doses vão chegar ao espaço comunitário antes do final de junho.

Confrontada com a notícia avançada pelo jornal italiano La Stampa, que dá conta da não renovação de contratos com a AstraZeneca ou com a Johnson&Johnson, a presidente da Comissão Europeia apesar de não abordar diretamente o assunto, revelou que “chegará um momento em que podemos ter de reforçar e prolongar a imunidade; e se houver variantes, teremos de desenvolver vacinas que se adaptem a elas, por isso vamos precisar de vacinas precocemente e em quantidades suficientes. Com isto em mente, temos de nos concentrar em tecnologias que provaram o seu valor. As vacinas contra o MRNA são um exemplo claro".

"Pensando a médio prazo para nos prepararmos para o futuro, estamos a aprender as lições (...) Com tudo em mente, temos de nos concentrar em tecnologias que funcionem. Os MNNEs são claramente um exemplo e é por isso que estamos a entrar em negociações com a Pfizer para um terceiro contrato, que prevê mais 1.800 doses em 2022 e 2023. Não só a produção de vacinas, mas também componentes essenciais. As negociações começam hoje e esperamos fechá-las em breve", disse.

Von der Leyen acrescentou que "outros contratos com outros podem seguir" nestas etapas, pelo que não exclui ninguém nem qualquer opção. No entanto, parece claro que os estados europeus e as instituições se sentem muito mais confortáveis com a tecnologia mRNA e com quem, como a Pfizer e a Moderna, também estão a conseguir cumprir as entregas acordadas e até acelerá-las.

 

Fonte: 
El Mundo
Nota: 
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