A questão é controversa

Painel consultivo da FDA volta a reunir para reavaliar decisão sobre doses de reforço da vacina COVID-19

A FDA anunciou que um comité consultivo se vai reunir, no próximo dia 17 de setembro, para discutir a questão das doses de reforço das vacinas COVID-19. O Comité Consultivo para vacinas e produtos biológicos irá analisar, especificamente, a recente submissão da Pfizer/BioNTech, para a aprovação de uma terceira dose da vacina Comirnaty para prevenir a doença em pessoas com idades a partir dos 16 anos.

Peter Marks, diretor do Centro de Investigação e Avaliação biológica da FDA, disse que "a administração anunciou recentemente um plano para preparar as doses adicionais da vacina COVID-19, este outono, e uma parte fundamental desse plano é a FDA completar uma avaliação independente e determinar a segurança e eficácia destas doses adicionais da vacina." O lançamento alargado de vacinas de reforço está previsto começar a partir de 20 de setembro, nos Estados Unidos.

O anúncio da reunião do comité consultivo ocorreu no mesmo dia em que a Moderna disse que iniciou uma submissão à FDA para aprovação da dose de reforço da sua vacina COVID-19, a mRNA-1273.

A questão das doses de reforço, quando e a quem devem ser dadas, provou ser controversa nos EUA, com a FDA, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças e o Governo a ponderarem o assunto. No início desta semana, a FDA confirmou que dois altos funcionários que supervisionam a revisão dos pedidos de vacinas devem abandonar os seus cargos nos próximos meses.

UE não vê necessidade "urgente" de reforços

Entretanto, no mesmo dia em que foi divulgada a reunião da FDA, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças afirmou que não há "necessidade urgente" de dar reforços às pessoas que estão totalmente vacinadas. Apesar disso, a agência sugeriu que os reforços devem ser considerados para aqueles "que podem experimentar uma resposta limitada à série primária de vacinação COVID-19, como algumas categorias de indivíduos imunocomprometidos".

 

Fonte: 
FirstWord Pharma
Nota: 
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