Campanha de informação para farmacêuticos e comunidade

"Maio, Mês do Probiótico": iniciativa chega à farmácias de norte a sul do país

Farmácias de norte a sul do território nacional acolhem, em maio, o “Mês do Probiótico”. Dirigida às farmácias e ao público, esta campanha de informação e sensibilização vai promover e divulgar, durante todo o mês, informação sobre probióticos e os seus benefícios, com o objetivo de aumentar a literacia sobre esta área com elevado potencial para a saúde da população.

A microbiota intestinal, comunidade de microrganismos que reside no nosso intestino, é uma área cada vez mais estudada pela ciência. Está provado que a microbiota tem um impacto muito significativo na saúde e que o seu desequilíbrio pode levar a alterações na imunidade e metabolismo, nas vias respiratórias e urinárias, na pele ou no sistema gastrointestinal. Os probióticos, a par da dieta e de um estilo de vida saudável, apoiam no restabelecimento dessa comunidade de microrganismos em diferentes situações, como é o caso da diarreia aguda ou da diarreia associada à toma de antibióticos em crianças ou adultos.

Tudo começa no intestino

Uma das microbiotas mais importantes do corpo humano é a intestinal, uma vez que mais de 95% dos microrganismos que nos protegem estão no intestino e são tantos triliões que podem pesar até dois quilos. Estes microrganismos, na sua maioria bactérias, ajudam na absorção dos nutrientes e a prevenir e regular infeções em todo o corpo humano. Sabemos que 90% das doenças da atualidade estão de alguma forma ligadas à microbiota. Uma das formas de modular esta microbiota é através da toma de probióticos.

Para Filipa Horta, Diretora de Marketing da Biocodex, “a população portuguesa quer usufruir dos benefícios dos probióticos. Contudo, reclama mais informação. A toma de probióticos deve ser avaliada individualmente e a seleção do probiótico deve ser criteriosa. Uma vez que as farmácias são a primeira linha nos cuidados de saúde e que é junto do seu farmacêutico de confiança que muitos portugueses procuram respostas para questões simples de saúde, tornou-se essencial promover uma campanha através das farmácias”.

Acrescenta ainda que “esta iniciativa junto dos farmacêuticos e da comunidade tem como objetivo estimular o conhecimento desta área junto da população, com um elevado potencial de investigação e aplicação clínica e que poderá contribuir para a qualidade de vida das pessoas”, referindo ainda que “existem cada vez mais estudos e informação fidedigna sobre a microbiota. No entanto, muitas vezes, esta informação não chega de forma acessível à população.”

Serão todos os probióticos iguais?

A resposta a esta questão é “Não, não são!” Por isso, devemos ter alguns cuidados na sua escolha. Deve ser selecionado um produto com estirpes com evidência científica para a finalidade pretendida. Existem atualmente diferentes estirpes probióticas com evidência clínica para, por exemplo, ajudar no controlo da síndrome do intestino irritável, para ajudar a controlar o peso ou as infeções urinárias e vaginais, potenciar o sistema imunitário, tratar e/ou prevenir a diarreia, entre outros. É, por isso, importante perceber que probióticos estão clinicamente comprovados para determinado problema. E ter atenção ao processo de fabrico. Isto porque, dependendo do processo de fabrico, a mesma estirpe de probiótico pode não ter efeito terapêutico.

 
Fonte: 
Biocodex
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Biocodex