INSA

Já arrancou a terceira fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19

Numa parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde de todas as regiões de saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) já deu início ao trabalho de campo da terceira fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19. Esta terceira fase irá contar com cerca de 4.600 participantes.

De acordo com a nota divulgada, este trabalho, que será desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do INSA, “vai conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 na população residente em Portugal, por grupos etários e regiões de saúde. Esta informação permitirá monitorizar a taxa de ataque desta infeção na população, assim como a imunidade da população após a implementação do programa de vacinação contra a Covid-19”.

Segundo o INSA o trabalho de campo deve decorrer até final de outubro, envolvendo cerca 350 pontos de colheita e contando com o recrutamento de cerca de 4.600 indivíduos “com idade superior a 12 meses que recorram a um hospital ou laboratório participante no estudo para realização de análises clínicas”. A um pequeno número de participantes vai ser feito também o estudo serológico da gripe, com o objetivo de monitorizar a evolução da imunidade da população residente em Portugal contra a gripe antes do início do próximo inverno.

“Os primeiros resultados da terceira fase do ISN COVID-19 deverão ser conhecidos no início de dezembro. A informação e as amostras recolhidas no âmbito do ISN COVID-19 são codificadas no momento da recolha de modo a que os dados partilhados e divulgados não permitam a identificação individual do participante. A participação no inquérito não tem qualquer custo para os participantes, que poderão ter acesso aos seus resultados individuais, caso assim o entendam”, acrescenta a nota do INSA

De recordar que os resultados da segunda fase do inquérito serológico indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 15,5 %, sendo 13,5% conferida por infeção. “As regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência. Em relação à distribuição por idades, observou-se uma seroprevalência mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos.”

Fonte: 
INSA
Nota: 
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Foto: 
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