IPO sem listas de espera para tratamento do cancro do esófago e estômago

Rui Casaca apelou aos doentes para não recearem ir ao hospital, que tudo fará “para receber o maior número de doentes” já diagnosticados.
“Os doentes não podem vir ao IPO só com queixas”, mas se tiverem o diagnóstico feito serão logo observados na segunda-feira, dia em que é realizada a consulta de primeira vez, sendo que «a referenciação terá de ser feita através do hospital da área de residência ou do médico de família».
O receio da infeção por SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, afastou os doentes das unidades de saúde, existindo por isso menos exames e situações identificadas para tratar.
Por outro lado, os médicos de família ficaram “muito assoberbados com o trabalho de seguimento de doentes Covid e isso diminuiu também um bocadinho os pedidos de exame de endoscopias digestivas altas”.
“Perante esta pandemia, e principalmente como a situação está agora, é impossível os hospitais e os centros de saúde responderem exatamente igual ao que era antes”, mas estão todos a tentar adaptar-se, defendendo que “neste momento devemos focar-nos no trabalho e na resolução do problema dos doentes”.
“É claro que não podemos responder a todos os hospitais de Lisboa e do Sul do país, mas tudo faremos para dar um maior apoio possível a todos os doentes oncológicos. É nesse sentido que nos organizamos”, rematou.