Formação

Internistas lembram que a dor crónica deve ser reconhecida como doença

O Centro de Formação em Medicina Interna (FORMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar nos próximos dias 8 e 9 de outubro, em Coimbra, um curso de “Dor Crónica”.

Esta ação formativa destina-se a internos ou especialistas em Medicina Interna, médicos de outras especialidades e médicos do Ano Comum.

Conhecer as indicações terapêuticas, dosagens e vias de administração, interações, contraindicações e efeitos secundários dos fármacos mais utilizadas na dor crónica; conhecer as principais formas de classificar a dor crónica; identificar as dimensões mais comuns que explicam a dor total e conhecer os principais mecanismos e vias de transmissão da dor são alguns dos objetivos principais do curso.

Entre outras competências, a frequência do mesmo vai permitir ao formando ser capaz de avaliar corretamente as características da dor e saber fazer uma rotação de opióides.

Paulo Reis Pina, internista responsável pela formação, sublinha que a dor é um “fenómeno fisiológico de importância fundamental para a integridade física do indivíduo”.

O especialista lembra ainda que «a dor, e em particular a dor crónica, pode estar presente na ausência de uma lesão objetivável, ou persistir para além da cura da lesão que lhe deu origem. Nesse contexto, a dor deixa de ser um sintoma para se tornar numa doença por si só, tal como foi reconhecido numa declaração emitida no Parlamento Europeu em 2001 pela European Federation of IASP Chapters (EFIC)».

O curso “Dor Crónica” tem duração de dois dias, num total de 15h de formação presencial sendo estruturado por sessões expositivas e sessões teórico-práticas.

 

Fonte: 
Miligrama
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI)