Sangue em falta

Instituto Português do Sangue e Transplantação apela à dadiva. Reservas de sangue aguentam mais cinco dias

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) está a apelar à dádiva benévola de sangue e alerta para o facto de os meses de janeiro e fevereiro serem “particularmente exigentes para a manutenção das reservas de sangue em níveis confortáveis”, devido ao frio e às constipações. Este ano, a situação é agravada pela pandemia de Covid-19, as medidas de confinamento e as regras para garantir a segurança para dadores e profissionais.

Segundo os dados do IPST, as reservas de sangue do grupo sanguíneo «A positivo», o mais prevalente na população portuguesa, chegam para quatro dias, e as do «O negativo» (dador universal) e «B negativo» para cinco dias.

No entanto, a reserva estratégica nacional, que considera também as reservas existentes nos hospitais, é de 12 a 35 dias, consoante os grupos sanguíneos. Apesar da suspensão da atividade programada não urgente em alguns hospitais, a necessidade diária de componentes sanguíneos mantém-se, frisa o IPST.

Deslocação para efeitos de dádiva permitida pelas autoridades

O IPST pede que se dê sangue, relembrando que “mesmo em tempos de pandemia é possível continuar a ajudar a salvar vidas, já que nos locais de colheita foram reforçadas todas as medidas para que o ato se efetue com segurança”. O IPST faz saber ainda que as deslocações para efeitos de dádiva são permitidas pelas autoridades.

Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos.

 

 

Fonte: 
SNS
Nota: 
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Foto: 
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