iBET quer desenvolver estratégias terapêuticas inovadoras em regeneração cardíaca
O iBET (Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica) é a única entidade portuguesa a participar neste projeto, coordenado pela Universidade de Navarra, e será responsável por produzir as células do tecido cardíaco a serem usadas nas impressões 3D dos ventrículos. É também da responsabilidade do iBET a caracterização e validação destas células para uso clínico.
Recentes desenvolvimentos na área da medicina regenerativa indicam que um maior conhecimento sobre os mecanismos de comunicação celular irá permitir desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes na estimulação da autorregeneração de tecidos e órgãos.
A estratégia diferenciadora do projeto BRAV3 permitirá uma ação terapêutica de longa duração e mais eficiente na recuperação de tecido cardíaco. Espera-se que esta abordagem tenha ainda um carácter universal isto é, permita regenerar lesões cardíacas originadas por diferentes tipos de agressões e diferentes doenças.
Nas palavras de Margarida Serra, investigadora do iBET envolvida no projeto, “acreditamos que esta investigação e as soluções provenientes da mesma, poderão contribuir para uma melhoria significativa da saúde e qualidade de vida dos pacientes através da redução da dependência de medicação e do acompanhamento médico de proximidade.”