Projetos da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMed) e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) foram os grandes vencedores

Fundação Grünenthal apoia trabalhos de investigação na área da dor crónica com 10 e 12 mil euros

Projetos da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMed) e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foram os grandes vencedores

O projeto Endophenotypical Determinants of Chronic Post-Surgical Pain Trajectories, liderado pelo investigador Hugo Almeida, da Escola de Medicina da Universidade do Minho foi um dos grandes vencedores. Da equipa fazem também parte os investigadores Inês Ferreira Vieira e José Miguel Pêgo. “Porque é que dois indivíduos com as mesmas condições de base evoluem de forma diferente em relação à dor crónica?” foi a pergunta que deu início a esta investigação focada na neurofisiologia da dor. A equipa pretende agora alavancar o projeto para conseguir identificar os biomarcadores que protegem da dor para predizer que indivíduos estão mais suscetíveis a evoluir para dor crónica e de que forma se pode atuar diretamente para a tratar. A investigação vai estudar doentes pré-cirurgia, de modo a avaliar as suas condições em duas linhas fundamentais: a neuroimagem e os estudos serológicos para identificar marcadores inflamatórios no sangue. Através destas duas análises, e com base em estudos prévios que ajudaram a definir o âmbito da investigação, poderá ser possível identificar quem evolui para dor crónica e perceber que alterações existiram no nosso cérebro ou no nosso sangue que conduziram a esta condição.

O projeto Dor Crónica Pós-AVC: Neuroimagem e Regulação da Emoção, das investigadoras Teresa Lapa, Mafalda Castro, Ana Filipa Correia e dos investigadores César Nunes, Miguel Castelo Branco e João Sargento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), foi igualmente premiado. O projeto envolve um estudo observacional de coorte prospetivo que pretende avaliar a incidência, prevalência, fatores de risco e localização neuroanatómica da dor crónica pós-AVC (DPCA). Pretende-se também estudar a regulação emocional nos doentes que desenvolvem DCPA e o impacto deste tipo de dor na vida dos doentes.

O Apoio a Projetos de Investigação na Área da Dor da Fundação Grünenthal tem como propósito apoiar até dois projetos de investigação, clínica ou experimental, dotados de 10 mil a 12 mil euros cada um.

Os vencedores apresentaram os seus projetos esta quinta-feira, no Colóquio da Fundação Grünenthal, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

 

 

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