Campanha

Farmácias alertam para a necessidade de não desvalorizar a dor

As farmácias vão ser as protagonistas de uma campanha de sensibilização e informação sob o lema “De 0 a 10. Quanto dói?”, de modo a alertar a população portuguesa para a importância de um diagnóstico mais precoce da dor, enquanto fator diferenciador no sucesso das terapêuticas.

Neste sentido, a relação de proximidade e confiança que a farmácia estabelece com cada um dos seus utentes transforma o farmacêutico num profissional de saúde de fácil acesso para, desde logo, ajudar a identificar o tipo e intensidade da dor. Esta capacidade para funcionar como o primeiro contacto na cadeia de saúde, pode possibilitar uma antecipação do diagnóstico e, consequentemente, a minimização da dor ou encaminhamento para acompanhamento médico especializado. 

Esta campanha reveste-se também de uma vertente informativa e formativa, procurando clarificar os diferentes tipos e origens da dor, bem como explicar de que forma os utentes podem participar mais ativamente no seu próprio tratamento, de forma a potenciar os efeitos do mesmo e melhorar os resultados.

O promotor desta campanha de divulgação é a Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de Farmácia juntamente com as Farmácias, que lançam assim uma campanha de sensibilização em 1200 destes espaços de saúde.

Vão ser também organizados um conjunto de ações de formação destinado a profissionais de farmácia, com o objetivo de dotá-los de maiores competências para ajudar os seus utentes no combate à dor.

A Dor em Portugal

A dor é um dos fatores que mais influência a qualidade de vida das pessoas, com implicações relevantes quer na vertente familiar como laboral.

A dor crónica afeta mais de 3 milhões de portugueses, sendo a segunda doença mais prevalente no país, responsável por quase 50% de todas as ausências do trabalho e 60% de incapacidade permanente para trabalhar. 

Segundo um estudo da Universidade do Porto, Portugal gasta 4.610 milhões de euros anuais com tratamentos, baixas e reformas antecipadas devido à dor crónica. 

 

 

Fonte: 
Cooprofar - Cooperativa dos Proprietários de Farmácia
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
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