EUA “vigiam” variante Mu apesar de não a considerarem uma “ameaça imediata”

O principal epidemiologista do Governo dos Estados Unidos, Anthony Fauci, disse esta quinta-feira que estão a monitorizar "de perto" a variante Mu, identificada em janeiro passado na Colômbia, no entanto, diz que esta não é considerada "uma ameaça imediata”.

"Estamos a prestar atenção, mas não a consideramos uma ameaça imediata neste momento", disse Fauci durante uma conferência de imprensa com a equipa de resposta à Covid-19 da Casa Branca, citado pela agência Efe.

A variante Mu, que foi detetada em 39 países, foi considerada "de interesse" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que implica que será monitorizada para saber se tem mutações que podem modificar a forma como é transmitida, torná-la mais contagiosa ou reduzir a eficácia das vacinas atualmente utilizadas para prevenir a Covid-19.

Fauci salientou que a presença desta variante no país não está "nem perto de ser dominante", ao contrário da variante Delta que, disse, é dominante em "mais de 99%" do território norte-americano.

O responsável disse ainda que a variante Mu "tem uma constelação de mutações que sugere que iria iludir certos anticorpos, não só anticorpos monoclonais, mas anticorpos induzidos pela vacina e soro de convalescença".

No entanto, sublinhou que as vacinas "ainda são bastante eficazes contra as variantes".

Esta quarta-feira, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indicou que a variante Mu foi detetada na Colômbia e com transmissão comunitária "esporádica" na Costa Rica e no Equador.

 

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