“A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio"

Estudo revela que 64% dos portugueses são muito cuidadosos na prevenção de doenças

O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio", retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, revela algumas conclusões relativamente ao esforço dos portugueses dirigido à prevenção de doenças e à melhoria da sua saúde. A investigação teve a coordenação da Return On Ideas e o acompanhamento da Professora Doutora Maria do Céu Machado, Presidente do Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos, Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e ex-Presidente do Infarmed.

O estudo revela que 64% dos portugueses inquiridos são cuidadosos ou muito cuidadosos na prevenção de doenças. Em relação aos motivos que levam os portugueses a este esforço de prevenção, o estudo aponta que 54% dos inquiridos o fazem para “evitar problemas de saúde”, 30% pela “fase da vida em que estes se encontram” e 27% pelo “desejo de longevidade com qualidade de vida”. 61% sente ter controlo no seu estado de saúde, mas apenas 45% acredita que a sua saúde pode melhorar.

Relativamente à potenciação da saúde, ou seja, o esforço que cada um faz para manter/melhorar o estado de saúde, cerca de 85% dos inquiridos dizem fazer um esforço pró-ativo diário para “ser mais saudável”. O principal motivo para o fazerem passa essencialmente para “se sentirem bem no dia-a-dia” (66%), “envelhecer com saúde” é o segundo motivo (44%), destacando-se mais no segmento que começa a sentir os seus efeitos, entre os 45 e os 64 anos. De realçar que, “ganhar anos de vida” (26%) fica atrás da intenção de envelhecer com saúde.

Para fazerem a prevenção e potenciação da sua saúde os portugueses recorrem à tecnologia. O estudo mostra que 64% dos inquiridos acompanha pelo menos um dos indicadores, tais como peso, tensão arterial, nível de stress, etc. Os três principais motivos para este acompanhamento são o “controlo do peso” (39%), a “adoção de comportamentos saudáveis” (37%) e a “prevenção de doenças” (32%). 

O estudo indica também, que os inquiridos que revelam maior esforço de potenciação são, também, os que assumem maior satisfação com a sua vida, provando que saúde traz felicidade, mas que a felicidade também faz potenciar a saúde.                                                                          

 

 

 

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