O dia 24 de maio marcou o Dia Mundial da Esquizofrenia

Esquizofrenia afeta cerca de 1 em cada 100 pessoas em todo o mundo

Em Portugal, estima-se que a esquizofrenia afete cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, de acordo com os estudos mais recentes, cerca de 48 mil pessoas têm a doença, o que corresponde a cerca de 0,6% da população portuguesa com idade superior a 15 anos.

A esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica complexa que afeta, segundo a Gedeon Ritcher aproximadamente 1 em cada 100 indivíduos em todo o mundo, ou seja, cerca de 80 milhões de doentes. Na mente do público – e frequentemente nos filmes de Hollywood – a doença é confundida com personalidade múltipla ou transtorno de personalidade dissociativa, mas a esquizofrenia não implica a presença de personalidades múltiplas. O termo ultrapassado "split of mind", portanto, não se refere à divisão da personalidade ou do eu, mas sim de que as funções emocionais, percetivas, cognitivas e comportamentais são perturbadas e desarmonizadas devido às características da doença. Infelizmente, na maioria dos casos, a esquizofrenia acompanha o doente durante toda a sua vida, no entanto, pode ser tratada de forma eficaz com medicamentos atuais e terapias de suporte usadas em adição à medicação, o que dá aos doentes a oportunidade de viver vidas ativas e significativas.

A esquizofrenia é um estado físico, social e mental substancial não apenas para os doentes, mas também para as suas famílias. De acordo com uma pesquisa realizada há dois anos pela Gedeon Richter Plc. em quatro países – Hungria, Rússia, Bulgária, República Checa – um dos problemas mais comuns enfrentados pelos familiares é a falta de informação, conforme indicado por mais da metade dos entrevistados.

Os efeitos sociais da doença também não devem ser ignorados: após o diagnóstico, os familiares encontram-se numa situação significativamente alterada. Um bom exemplo disso é que seis em cada dez parentes lutam para manter os seus empregos, e a situação financeira de quase todas as pessoas afetadas piora significativamente.

Uma das áreas de foco da Richter é o tratamento de transtornos psiquiátricos, e na Europa Ocidental, a Recordati trabalha em parceria a fim de apoiar pessoas que vivem com esquizofrenia e ajudar as suas famílias. É um trabalho constante para melhorar a qualidade de vida dos doentes com medicamentos seguros e eficazes, e também para fornecer informações confiáveis aos doentes, cuidadores e familiares por meio de um website dedicado.

A recente publicação, designada The Candid Book, para familiares e cuidadores de doentes com esquizofrenia também está disponível online. Oferece dicas práticas para navegar por questões difíceis. Ambas as entidades estão orgulhosas de que um medicamento desenvolvido e adequado para o tratamento da esquizofrenia, esteja agora disponível na maioria dos estados-membros da União Europeia e tenha sido homenageado com o prémio de Medicamento do Ano na Hungria.

Fonte: 
Ipsis
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Pixabay