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Esperança de vida em Portugal aumentou e mulheres vivem mais do que os homens

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a esperança média de vida à nascença subiu para os 81 anos. No entanto, são as mulheres que vivem mais. O INE concluiu que entre 2017 e 2019 os homens tinham uma esperança de vida de 77,95 anos enquanto as mulheres tinham uma esperança de 83,51 anos de idade, significando uma diferença de 5,56 anos entre os dois géneros.

A esperança de vida à nascença, durante o período entre 2017 e 2019, foi estimada em 80,93 anos de idade, sendo que os homens portugueses continuam com uma esperança média de vida inferior às mulheres, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com gabinete estatístico, durante este período, os homens tinham uma esperança de vida de 77,95 anos enquanto as mulheres tinham uma esperança de 83,51 anos de idade.

Ainda assim, a população em Portugal continua a mostrar que consegue viver. Quando se compara os dados de 2016-2018, é possível verificar um aumento de dois meses para a vida dos homens e de um mês para as mulheres.

Quando analisada a década, a esperança “verificou um aumento de 1,99 anos para o total da população, 2,11 anos para os homens e 1,64 anos para as mulheres”, sendo que “nas mulheres esse aumento resultou sobretudo da redução na mortalidade  em idades iguais ou superiores a 60 anos e nos homens esse acréscimo foi maioritariamente proveniente da redução da mortalidade em idades inferiores a 60 anos”, nomeadamente entre os 35 e os 54 anos.

Por sua vez, a esperança de vida aos 65 anos atingiu 19,61 anos para o total da população, sendo que “aos 65 anos os homens podem esperar viver mais 17,70 anos e as mulheres mais 21,00 anos, o que representa ganhos de 1,22 anos e de 1,26 anos, respetivamente, nos últimos dez anos”, avança o INE.

A maior confirmação desta análise é que “as mulheres continuam a viver mais anos do que os homens”, embora as expectativas dos dois géneros se tenham vindo a aproximar-se, “com os maiores ganhos a registarem-se na população masculina”. Assim, nos últimos dez anos, “a diferença na esperança de vida à nascença de homens e mulheres diminuiu de 6,03 para 5,56 anos”.

No período em análise, 65,8% dos óbitos ocorreram em idades iguais ou superiores a 80 anos, sendo que “foi neste grupo etário que se concentraram aproximadamente metade dos óbitos masculinos (55,7%) e três quartos dos óbitos femininos (75,4%)”. Já a idade mais frequente do óbito, foi os 86 anos para os homens e 88 anos para as mulheres.

 

Fonte: 
INE
Nota: 
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