Think Tank “Consenso Nacional para a Esclerose Múltipla”

Especialistas apresentam novas políticas de saúde pública para a Esclerose Múltipla

A Unidade de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa irá realizar no próximo dia 2 de dezembro, com o apoio da Biogen, empresa de biotecnologia pioneira nas Neurociências, a apresentação das principais conclusões do Think Tank ‘Consenso Nacional para a Esclerose Múltipla’, um estudo desenvolvido com o propósito de identificar quais as novas políticas de saúde pública a implementar na área da Esclerose Múltipla.

Esta iniciativa, realizada a partir das 18 horas, via Zoom, contará com uma breve apresentação das conclusões, conduzida por Henrique Lopes, coordenador do Think Tank e docente da Unidade de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa, seguida de um painel de discussão sobre a gestão da Esclerose Múltipla em Portugal, que terá como intervenientes José Vale, Presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, João Cerqueira, Presidente do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla, Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e Alexandre Silva, Presidente da SPEM.

Sobre este tema, os especialistas envolvidos no Think Tank referem que é possível fazer muito mais com os mesmos (ou pouco mais recursos), sendo essa leitura transversal à prestação de cuidados de saúde e sociais aos doentes de Esclerose Múltipla. Para isso, o Consenso aponta como possíveis medidas a criação de um Registo Nacional de Esclerose Múltipla, a constituição de Centros de Referência em Esclerose Múltipla, o uso de linhas terapêuticas mais eficazes na fase inicial da doença de acordo com a recomendação clínica, e um reforço no apoio social prestado aos doentes e cuidadores.

O Consenso Nacional para a Esclerose Múltipla congregou mais de duas dezenas de peritos e entidades relevantes na gestão da Esclerose Múltipla, num processo de reflexão conjunta ao longo do ano de 2019. Os peritos e as entidades envolvidas incluíram especialistas clínicos, sociedades científicas, ordens profissionais, associações de doentes, representantes das autoridades reguladoras (INFARMED), da Apifarma e de partidos políticos.

 

 

 

Fonte: 
Lift Consulting
Nota: 
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Foto: 
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