Projeto Internacional

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra alarga cooperação ao Vietname e ao Bangladesh

Projeto, em parceira com universidade finlandesa, visa capacitar estudantes da Ásia para o uso de tecnologias no acompanhamento de doentes portadores de doença crónica. Organizações participantes estão esta semana na ESEnfC.

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) está a liderar o desenvolvimento e disseminação do de um projeto que tem o objetivo de capacitar estudantes do Vietname e do Bangladesh para o uso de tecnologias no follow-up (acompanhamento) de doentes portadores de doença crónica.

Cofinanciado com verbas europeias previstas para a cooperação, o projeto DigiCare - Educating students for digitalized health care and coaching of their patients, que conta com a coordenação da Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere (Finlândia), integra seis instituições universitárias e hospitalares daqueles países.

No âmbito deste projeto, será criado um modelo educativo – Digicare model – que consistirá num conjunto de «instrumentos, ferramentas, estratégias pedagógicas e competências», suscetíveis de «capacitar estudantes de enfermagem, professores e profissionais a acompanharem à distância doentes portadores de doenças crónicas», explica Pedro Parreira, investigador da ESEnfC e da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), onde está também integrado este projeto.

São organizações beneficiárias diretas do DigiCare três instituições do Vietname (Hanoi Medical University, Hanoi Medical College e Nam Dinh University of Nursing) e outras tantas do Bangladesh (City Medical College & Hospital Ltd, Khulna City Medical College & Hospital Ltd e Universal Medical College and Hospital), que esta semana enviaram representantes à ESEnfC, onde decorrem trabalhos relacionados com o projeto.

De acordo com o professor Pedro Parreira, um «objetivo paralelo do projeto DigiCare consistirá em «aumentar a satisfação dos pacientes, usando as tecnologias da digitalização como parte de seu tratamento», o que irá encurtar tempos de reposta, evitando inconvenientes da ida a uma consulta.

Cofinanciado pelo programa Erasmus + (Ação-chave Cooperação para a inovação e intercâmbio de boas práticas), este trabalho deverá durar três anos (até 2022).

Participam neste projeto, pela instituição portuguesa, Pedro Parreira, Anabela Salgueiro-Oliveira, João Graveto, Paulo Costa e Beatriz Serambeque.

Fonte: 
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)