Ecossistema de inovação digital na Saúde deve ser tripartido e incluir os doentes
“Os CoLABs podem ser protagonistas da aproximação entre a ciência e os cuidados de saúde, retendo o talento, apoiando as start-ups e as empresas que operam neste importante ecossistema de inovação, assim como melhorando as competências digitais e funcionais das equipas médicas e promovendo a participação ativa dos doentes e respetivas comunidades nestes processos. Acima de tudo, importa medir, avaliar e valorizar aquele que é o real impacto destas atividades para a sociedade”, afirmou Ana Povo, Secretária de Estado da Saúde, nesta ampla reflexão sobre o papel dos laboratórios colaborativos em Portugal.
O Presidente dos Centros Académicos Clínicos, José Fragata, destacou a relevância dos CoLABs na área da saúde, afirmando que “são verdadeiras ferramentas de implementação para a tão necessária ponte entre o conhecimento académico a as especialidades clínicas praticadas nos Centros Académicos Clínicos. A inovação aplicada dos CoLABs pode acelerar o desenvolvimento e a implementação de soluções inovadoras em ambiente clínico, contribuindo para a inovação clínica feita em ambiente académico, com impactos para a qualidade da prestação de cuidados.”
“Os CoLABs são catalisadores de conhecimento e inovação por excelência, sendo responsáveis pelo desenvolvimento de produtos e serviços escaláveis, internacionalizáveis e com impacto para os cuidados de saúde em Portugal. No caso específico dos mais de 15 projetos de investigação que já conduzimos e que representam mais de 2,3 milhões de euros em dotação financeira, 37 publicações científicas e a colaboração com mais de 35 empresas e start-ups, mais de 180 profissionais de saúde e mais de 300 doentes, temo-nos empenhado, ao longo dos últimos cinco anos, no desenvolvimento de projetos inovadores, capazes de aportar um real valor à vida das pessoas e de contribuir para uma saúde mais integrada, transparente e sustentável”, comentou Ana Rita Londral, Diretora Executiva do VOH.CoLAB.