Despacho publicado em Diário da República

A criação de uma via ver do trauma é um dos objetivos da nova Comissão Nacional de Trauma

A criação de uma via verde do trauma na prestação de cuidados de saúde pré e intra-hospitalar é uma das novas competências da renovada Comissão Nacional de Trauma, segundo o despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República.

A partir de agora a Comissão Nacional de Trauma, passa ser integrada por representantes dos diversos organismos do Ministério da Saúde com atribuições no domínio da saúde e da gestão dos meios especialmente relevantes para a coordenação respeitante ao trauma, e conta com o apoio de peritos nomeados a título individual ou institucional para coadjuvar nos trabalhos.

De acordo com a informação divulgada hoje na página oficial do Serviço Nacional de Saúde, esta comissão vai ainda “propor o modelo de funcionamento e articulação dos agentes participantes na rede, identificar e fomentar a divulgação e implementação de normas de boa prática e avaliar as necessidades em matéria de equipamentos e infraestruturas nos serviços de urgência integrados na rede hospitalar de urgência e emergência”.

Para além disso, o despacho hoje publicado define ainda como prioridade da Comissão a criação do Registo Nacional de Trauma nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e meios de emergência médica pré-hospitalar e na rede hospitalar de urgência e emergência, “e consequente vigilância epidemiológica do trauma em Portugal, em articulação com o INEM, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).”

A” Comissão Nacional de Trauma, que até 31 de março deve apresentar um plano de atividades para o ano de 2021, tem também como competências promover a indicação de coordenadores locais de trauma, de cada instituição da rede hospitalar com serviço de urgência médico-cirúrgico e polivalente, avaliar os mecanismos de gestão e reserva de produtos sanguíneos relevantes neste contexto e identificar a pertinência de constituição de uma componente específica no âmbito da Reserva Estratégica do Medicamento”, pode ler-se.

Segundo o despacho, esta comissão deve ainda “valorizar a relevância da problemática da violência doméstica”, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e o INSA.

Fonte: 
SNS
Nota: 
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Foto: 
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