Covid-19: APED recorda que doentes reumáticos constituem um grupo de risco
Face ao panorama atual, os doentes com este tipo de patologia crónica têm demonstrado uma crescente preocupação relacionada com a infeção por coronavírus, o vírus que causa a doença COVID-19. A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) apresenta algumas recomendações a adotar como medidas preventivas:
- Permanecer em casa e sair apenas “em circunstâncias muito excecionais” “e quando estritamente necessário”;
- Evitar contacto próximo com doentes infetados;
- Evitar o contacto próximo com pessoas que tenham estado em áreas de elevada exposição ao vírus (Itália, Espanha, Alemanha, China, entre outros);
- Não alterar a medicação sem indicação expressa do médico especialista que o acompanha;
- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão durante, pelo menos, 20 segundos ou com solução antisséptica de base alcoólica;
- Adotar as medidas de etiqueta respiratória: espirrar ou tossir para o antebraço ou manga, ou usar um lenço de papel, e higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias;
- Adotar um estilo de vida o mais saudável possível, com hidratação adequada, alimentação variada, exercício e descanso;
- Cumprir as indicações das entidades de saúde oficiais, como a Direção Geral de Saúde (DGS), do médico de família e do médico especialista.
Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), afirma que “os doentes reumáticos constituem um grupo de risco e é altamente crucial, para uma prevenção eficaz, que prestem atenção e sigam todas recomendações das autoridades de saúde. Em caso de dúvida o doente deve sempre contactar o médico de família e/ou médico especialista que o segue, pelo telefone ou por meios eletrónicos”. E acrescenta: “A linha SNS24 deve ser utilizada apenas nos casos em que o doente apresenta sintomas de COVID-19”.
Em Portugal, a dor constitui a primeira causa de consulta médica, a principal causa de invalidez e de reforma antecipada por doença, o primeiro motivo de absentismo ao trabalho e é responsável por um forte impacto no consumo de recursos de saúde, além dos grandes custos sociais e económicos.