APDP reforça o seu papel na defesa dos direitos das pessoas com diabetes

“Somos a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo e, passados 94 anos, podemos afirmar que a nossa motivação não mudou e temos vontade de dar continuidade ao trabalho que tem sido desenvolvido na sustentabilidade da associação, excelência de atividades e na defesa intransigente dos direitos das pessoas com diabetes” afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP e reforça ainda que “apesar de existir um longo caminho para que a diabetes seja vista como uma doença sistémica com um enorme impacto na vida pessoal, social e económica, continuamos críticos e reconhecemos o papel da associação na criação de políticas públicas para o controlo e prevenção da doença e na luta contra a discriminação, nomeadamente quando a sua proteção pode estar em causa”
“A APDP foi pioneira no tratamento da diabetes e sempre apostou na educação terapêutica e na abordagem multidisciplinar. Estamos empenhados em garantir cuidados adequados através da promoção da prevenção da diabetes e das suas complicações. Afinal, com 1 milhão de portugueses com diabetes e milhares de pessoas ainda não diagnosticadas, temos de garantir que existe capacidade para combater este problema de saúde pública em Portugal” reforça João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.
A associação tem estado na linha da frente durante o período de pandemia da COVID-19. Implementou um sistema de teleconsultas com contactos diários aos seus utentes para dar uma palavra de conforto, criou a linha de apoio telefónica Diabetes (213 816 161) para prestar aconselhamento especializado de apoio e orientação a adultos (+18 anos) com a doença, criou um serviço domiciliário de entrega de medicamentos, elaborou um manual de apoio após diagnóstico positivo do vírus e esteve ativa na luta dos direitos das pessoas com diabetes.
“Estamos prontos para assumir mais responsabilidades numa relação de apoio e confiança com as pessoas com diabetes. A presença ativa durante o período de pandemia veio reforçar a capacidade de resposta da associação, mas não queremos ficar por aqui. Apresentamos uma rede de trabalho eficaz e queremos dar resposta a esta realidade emergente, pensar no futuro e dar resposta aos diagnósticos que ficaram por realizar. Afinal, à distância conseguimos criar uma central de educação que confirma o potencial da telemedicina da APDP como uma ferramenta de educação e acompanhamento na área da saúde,” conclui José Manuel Boavida.