APDP reforça benefícios da dieta de base vegetal na gestão da diabetes

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), através da sua iniciativa de literacia alimentar “Comer Melhor, Viver Melhor”, reforça a importância de partilhar conhecimentos sobre alimentação e sustentabilidade, explorando na prática opções de refeições baseadas em alimentos de origem vegetal para pessoas com diabetes.
No âmbito desta iniciativa e para assinalar o Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), a APDP colabora com a Universidade Lusófona e o seu centro de investigação CBIOS num evento dedicado à nutrição e saúde. O programa inclui um workshop prático de alimentação plant-based, uma sessão científica com a Professora Doutora Rosane Griep (Fundação Oswaldo Cruz, Brasil) e um show-cooking com degustação sobre como substituir a carne de forma saudável.
“Apesar do conhecimento sobre o valor de um padrão alimentar baseado em produtos de origem vegetal para as pessoas com diabetes, ainda subsistem alguns mitos e uma cultura demasiado assente no consumo de alimentos de origem animal”, afirma Rogério Ribeiro, investigador biomédico da APDP e coordenador da iniciativa. “Além disso, notamos que muitos profissionais de saúde não se sentem totalmente à vontade para aconselhar os seus utentes nesta matéria. É por isso que faz todo o sentido continuar a apostar na iniciativa ‘Comer Melhor, Viver Melhor’, capacitando não só as pessoas com diabetes, mas também os profissionais de saúde e investigadores”, remata.
O projeto foca-se em ações de literacia que partilham conhecimentos sobre alimentação e sustentabilidade, explorando na prática opções de refeições que facilitam a inclusão de alimentos de origem vegetal no dia a dia. A iniciativa pretende, assim, promover uma dieta saudável e sustentável para pessoas com diabetes tipo 2, em linha com as mais recentes evidências científicas que demonstram os resultados positivos destas dietas na gestão da condição.
Como reconhecimento do seu impacto, o projeto “Comer Melhor, Viver Melhor” foi selecionado como finalista para o prémio Viver Saudável, na categoria “Projeto do Ano – Nutrição Comunitária e Saúde Pública”. Os vencedores serão anunciados na Gala da Nutrição, em novembro.