5% das crianças apresenta alguma perturbação específica de aprendizagem

Sob o mote “Ler e escrever não tem de fazer sofrer”, a iniciativa pretende alertar pais e professores para uma realidade que se estima que atinja cerca de 5% das crianças em idade escolar. Divulgada junto de várias ARS, a Associação de Terapeutas da Fala pretende chegar a um maior número de pessoas de modo a “sensibilizar a comunidade para a necessidade da valorização dos défices de linguagem apresentadas por algumas crianças e, consequentemente, para o sofrimento que pode acarretar a aprendizagem da leitura e da escrita para estas mesmas crianças”.
Muitas vezes mal interpretada como preguiça, a verdade é a dificuldade em ler e escrever “não deve ser desvalorizada”.
Dislexia, disortografia ou disgrafia são algumas perturbações que, quando não identificada, causam grande estigma nas crianças. Na página https://www.oterapeutadafalapodefazeradiferenca.org/ , estão identificados os principais sinais de alerta que levantam a suspeita para estas perturbações. Alguns chegam antes de idade escolar. “Embora o diagnóstico de Perturbação Específica de Aprendizagem só possa ser realizado após o início da escolaridade, é possível identificar alguns sinais de alerta durante a 1ª infância que devem ser alvo de avaliação especializada”, alerta a Associação.