Portugueses reconhecem valor das farmácias durante a pandemia

De acordo com este estudo, metade dos inquiridos admitiu ir menos vezes à farmácia, uma realidade ainda mais evidente junto dos inquiridos reformados e com níveis de instrução mais baixos.
Pouco mais de 40% não foi a uma farmácia porque não necessitou, cerca de 25% teve apoio de terceiros e quase 20% preferiu adiar ou cancelar a compra de medicamentos que precisava.
Segundo esta análise, as farmácias são o local escolhido por 20% dos inquiridos quando têm algum problema de saúde comum, atrás dos centros de saúde e unidades de saúde familiar (40%) e à frente dos hospitais e da Linha Saúde 24, que duplicou o número de referências neste período de pandemia de covid-19.
Para a grande maioria dos inquiridos as farmácias são as unidades de saúde que transmitem maior sensação de segurança aos cidadãos, bem acima dos centros de saúde e unidades de saúde familiar e dos consultórios e clínicas privadas, que ocupam o segundo e terceiro posto nesta avaliação sobre o sentimento de segurança na visita às instituições.
O atual contexto de pandemia justifica um aumento da valorização que os cidadãos atribuem aos hospitais públicos, sendo as farmácias o agente de saúde que registou a evolução mais positiva em termos de imagem pelo trabalho desenvolvido.
O trabalho de campo decorreu entre os dias 20 e 26 de maio, tendo sido validados 1.009 inquéritos online, a que corresponde uma margem de erro de ± 3,09% para um intervalo de confiança de 95%.