Estão prontos mas não podem ser utilizados

Medicamentos feitos com plasma português aguardam publicação de tabela de preços

Os medicamentos feitos a partir de plasma português estão disponíveis desde o início do ano, mas ainda não estão a ser usados pelos hospitais, avança a edição de hoje do jornal Público.

De acordo com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), estes medicamentos vão permitir poupar ao Estado cerca de dois milhões de euros, já que até aqui todos os fármacos derivados de plasma tinham de ser importados.

Apesar de prontos, estes medicamentos ainda não podem ser usados por uma questão de tramitação legal. Entre as medidas a adoptar, está a criação de uma tabela de preços para os medicamentos de origem nacional, refere o jornal.

Essa tabela vai ser publicada em Diário da República, segundo fonte do IPST.

Portugal tem cerca de 256 mil dadores de sangue por ano e o plasma é aproveitado a partir dessas dádivas.

Os medicamentos em causa - albumina humana, imunoglobulina humana e factor VIII - foram entregues no final de 2018 pela Octapharma, empresa que ganhou o concurso para o fraccionamento de 30 mil litros de plasma português.

 

Fonte: 
Público
Nota: 
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Foto: 
Pixabay