ONU:

Tuberculose é a segunda maior causa de morte no mundo

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou que a tuberculose é a segunda maior causa de morte em todo o mundo, ficando atrás apenas do HIV/SIDA.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,3 milhões de mortes por tuberculose são registadas anualmente e quase 9 milhões de pessoas contraem a doença durante o mesmo período.

Segundo a Rádio ONU, Ban afirmou que a tragédia tem ainda maior dimensão devido ao facto de a tuberculose ser uma doença curável e um terço dos doentes, 3 milhões de pessoas, não receber qualquer tipo de tratamento.

“Alcançar os 3 milhões” é precisamente o tema da campanha deste ano.

O secretário-geral da ONU afirmou que ao se tratar os pacientes que não recebem cuidados médicos promove-se um futuro melhor para toda a humanidade.

Acrescentou que a maioria dos doentes é pobre, muitos de classes marginalizadas pelas sociedades, como trabalhadores migrantes, refugiados e deslocados internos.

Ainda na lista estão prisioneiros, povos indígenas e minorias étnicas.

Ban citou que os avanços conquistados nos últimos anos provam que a comunidade internacional pode atacar essa ameaça com esforços concentrados.

Explicou que entre 1995 e 2012, intervenções globais de saúde conseguiram salvar 22 milhões de vidas e tratar 56 milhões que contraíram a doença.

Para acelerar os resultados, Ban disse que todos os países devem aumentar o acesso aos serviços de saúde e mobilizar comunidades e hospitais para que alcancem rapidamente um número maior de pessoas.

Frisou ainda que os países devem investir mais em pesquisas para criar novos equipamentos de diagnóstico, medicamentos e vacinas.

Sublinhou que é uma questão de justiça social que todos os doentes tenham acesso a serviços para um rápido diagnóstico, tratamento e cura da tuberculose.

Para Ban, aquela é uma questão também de segurança de saúde global, principalmente em relação ao aumento dos casos de pacientes que sofrem do tipo mais grave da doença, que é resistente aos medicamentos.

Fonte: 
Diário Digital
Nota: 
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