Centro Hospitalar do Oeste

Enfermeiros externos para garantir VMER 24 horas

O Centro Hospitalar do Oeste vai recorrer à contratação de enfermeiros através de uma empresa para garantir o funcionamento da VMER das Caldas da Rainha, que a partir do próximo mês perde três profissionais.

“Com a saída de enfermeiros que vão deixar o hospital [das Caldas da Rainha] e o país vamos ficar com 27 turnos em falta e teremos que recorrer a uma empresa para resolver a questão no imediato”, disse à Lusa o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), citado pelo Diário de Notícias Online.

Sem os três enfermeiros para completar os 90 turnos, mensais a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) “não teria equipas suficientes para assegurar os três turnos diários de oito horas”, admitiu o administrador, que disse estar a tomar “medidas para evitar um decréscimo da taxa de operacionalidade” da viatura.

O recurso à contratação de enfermeiros através de uma empresa de prestação de serviços será, no entanto, temporária, já que, segundo o administrador, já foi solicitado ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que seja dada formação a enfermeiros do quadro de pessoal do hospital, para integrarem a equipa de emergência.

Para além da VMER sediada no hospital das Caldas da Rainha o CHO tem na sua alçada uma outra, no hospital de Torres Vedras, que em Setembro de 2013 esteve parada, durante sete dias, por falta de médicos e enfermeiros necessários para preencher as escalas de serviço.

Os profissionais, contratados através de uma empresa, recusaram aceitar a redução do preço pago à hora, que no caso dos médicos passou de 23 para 18 euros.

Sem meios próprios suficientes para assegurar os turnos da VMER, o CHO acabou por adjudicar o serviço a outra empresa, possibilitando assim que ao fim de sete dias fossem asseguradas as equipas necessárias.

O CHO resultou da junção, em Novembro de 2012, do Centro Hospitalar do Oeste Norte (que integrava os hospitais termal e distrital das Caldas da Rainha e os hospitais de Peniche e Alcobaça) com o Centro Hospitalar de Torres Vedras (composto pelo hospital distrital e o Hospital José Maria Antunes).

No âmbito do processo de fusão os utentes do hospital de Alcobaça (com excepção das freguesias de Alfeizerão, Benedita e S. Martinho do Porto) passaram a referenciar ao Hospital de Santo André, em Leira.

No CHO ficaram as unidades de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche, abrangendo uma população de 292.500 habitantes destes três concelhos e dos de Bombarral, Óbidos, Cadaval, Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra (com excepção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).

Fonte: 
Diário de Notícias Online
Nota: 
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