Dia Mundial da Espondilite Anquilosante assinala-se a 3 de Maio

Encontro Nacional reúne doentes com espondilite anquilosante e familiares

A Associação Nacional da Espondilite Anquilosante promove no dia 3 de Maio o XXV Encontro Nacional de Espondilíticos e Familiares, uma iniciativa que se insere nas comemorações do Dia Mundial da Espondilite Anquilosante.

Durante o período da manhã, entre as 10h e as 12h20, terá lugar um debate sobre várias questões relacionadas com a doença. As intervenções estão a cargo de Filomena Nobre, psicóloga, e de Ricardo Antunes, ortopedista, que vão falar sobre a “Integração Social e Equilíbrio Familiar na Espondilite Anquilosante” e “A Melhoria da Funcionalidade”, respectivamente. O debate pretende ser também um espaço destinado ao esclarecimento de dúvidas. A abertura do encontro está a cargo de Justino Romão, Presidente da Associação Nacional da Espondilite Anquilosante (ANEA), e de Jaime Antunes, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ANEA. O período da tarde está reservado a várias actividades de convívio.

“A espondilite anquilosante é uma doença reumática inflamatória crónica que afecta pessoas muito jovens, acaba por suscitar muitas dúvidas e receios que é importante que sejam esclarecidas”, refere Justino Romão, que acrescenta “Como a doença afecta as articulações da coluna vertebral, tornando-se mais aguda com o repouso e atenuando com a actividade física, procuramos desenvolver várias actividades com os doentes, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida”.

A Espondilite Anquilosante

É uma doença reumática inflamatória crónica que afecta entre 50 a 80 mil portugueses diagnosticados e por diagnosticar. Atinge principalmente as articulações da coluna vertebral e, ao contrário de outras doenças reumáticas, são os jovens adultos, sobretudo homens, que mais sofrem da doença. Manifesta-se, em geral, antes dos 45 anos e surge de modo gradual sob a forma de dor e rigidez lombares (região inferior das costas), que se agudizam com o repouso e se atenuam com actividade física, podendo em alguns casos atingir outras articulações, em particular as ancas e os ombros.

O diagnóstico precoce e atempado é fundamental para alterar o prognóstico e evolução da doença, tornando-o necessariamente mais favorável. Contudo, em Portugal, este diagnóstico é feito, muitas vezes, mais de 6 anos após os primeiros sintomas o que se traduz numa evolução negativa da doença podendo levar ao desenvolvimento de uma anquilose, uma fusão das vertebras, conduzindo a uma incapacidade severa do doente.

Sobre a ANEA

A Associação Nacional de Espondilite Anquilosante (ANEA) tem como objectivo principal o apoio médico, social e pedagógico e a promoção de cuidados de saúde aos doentes que sofrem desta patologia e de outras espondiloartropatias. O seu âmbito de acção estende-se a todo o território nacional.

 

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
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