Após o consenso de cinco associações médicas em Espanha, relativamente à melhor forma de proceder quando há uma desidratação [1] leve ou quando tem de haver uma re-hidratação do nosso corpo em casos de não haver outra patologia clínica severa associada, ficou definido num documento que pretende ser uma ferramenta de orientação para a comunidade médica e seus pacientes que:
- Beber, aproximadamente, dois litros de líquidos por dia, sem esquecer que também os alimentos são fontes de hidratação;
- Ingerir líquidos mesmo sem ter sede;
- Estar atento aos sintomas que indicam um possível quadro clínico de desidratação: sede, secura das mucosas e da pele, diminuição da quantidade de urina ou urina escura e concentrada, perda de peso, sonolência, dores de cabeça [2] e fadiga [3];
- Ingerir bebidas com sais minerais, em concreto com sódio, para facilitar a hidratação e também quando o organismo já sofre de desidratação;
- Ingerir alimentos com uma elevada percentagem de líquidos para que o nível de hidratação possa ser mantido, como frutas e verduras.
Atenção redobrada
- Homens: devido à sua composição corporal mais musculada, têm necessidade de ingerir maior quantidade de líquidos do que as mulheres e são geralmente menos atentos a esta necessidade;
- Crianças: necessitam de maior aporte de líquidos do que os adultos e têm maiores riscos de desidratação;
- Mulheres em fase de amamentação;
- Pessoas de mais idade: tendem a diminuir a ingestão de líquidos e a perda de líquidos pelo organismo aumenta;
- Em casos de diarreia [4], febre [5] e vómitos [6];
- Em ambientes de calor ou situações de seca;
- Quando se muda rapidamente para um ambiente de altitude elevada;
- Na diabetes [7] mal controlada;
- Maior actividade física em dias de calor;
- Quando ingeridos alimentos picantes;
- Antes, durante e depois do exercício físico [8], sendo nestes casos mais adequada a ingestão de bebidas desportivas especialmente formuladas para o efeito.
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/desidratacao
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/dor-de-cabeca-cefaleias
[3] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/fadiga
[4] http://www.atlasdasaude.pt/content/diarreia
[5] http://www.atlasdasaude.pt/content/febre
[6] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/nauseas-e-vomitos
[7] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diabetes
[8] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/exercicio-fisico
[9] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[10] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/vida-saudavel
[11] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/bem-estar
[12] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/artigos-complementares